quarta-feira, 27 de junho de 2012

Um Sujeito Chamado "Rumo"

Imagine alguns passos sem rumo algum... Alguém procurando esse personagem necessário.
O "Rumo"... Porém, em certos momentos, parece que ele brinca conosco... Foge, se esconde, até mesmo ri de nós.
Pior de tudo isso, é fazê-lo no pior momento possível! Naquele, qual mais necessitamos dele... Então somos obrigados é correr, á maneando a cabeça preocupadamente, procurá-lo feito bonecos em suas mãos.
O "Rumo" não me parece ser um bom sujeito, pois não age de forma justa conosco... Perdemos ele na situação avassaladora da paixão, do amargo e confuso momento do desequilíbrio, qual neste, mais ainda torna-se difícil encontrá-lo.
E então, á passos rápidos, se pode ouvir o seu riso, apartando-se de nós, e ali ficamos, rodeando com os olhos distantes a proximidade, buscando resposta e abrigo, mas não encontrando nada...Pois perdemos o Rumo.
Não bastasse tanto, ainda sequer podemos ignorá-lo, pois sem ele o que seria de nós? Então lá estamos, andando, cabisbaixos, humilhantemente á implorar por este sujeito piedosamente, que volte ao nosso encontro... Pois sem ele, andaríamos demais, cansaríamos demais e exautos morreríamos na desistência, vencidos pelo cansaço.
E enfim, em sua soberba justificável, ele acaba por vir a nosso encontro, e ao estender sua mão retilínia, de um instante ao outro, nos leva á deixar tudo o que antes parecia fim, para um novo recomeço... Mas bem que poderia deixar de brincar de esconde-esconde ;)

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