terça-feira, 9 de outubro de 2012

Cenários do Século XVI...

As verdades ocultas nas chamas que jamais tiveram denominação religiosa!
A Peste Negra de 1542 em Genebra, o Consistório de Calvino, O Martelo das Bruxas de Wiesensteing na atual Alemanha, o Édito de Nante, o Édito de Crépy e a Noite de São Bartolomeu; são apenas alguns dos fatos que entrelaçam o romance de ARMADILHAS DE UM TEMPO... Giordano Bruno é morto pelo clero romano por simplesmente "filosofar"... Enquanto Servet, um médico de Genebra é queimado por contrariar os pensamentos de Calvino... História e ficção, envolvidos em um só objetivo: expor a verdade oculta acerca da Inquisição, que ao contrário de que muitos pensam, não foi apenas Romana...


sábado, 6 de outubro de 2012

Augusto, Osires & Owena


ARMADILHAS DE UM TEMPO


No segundo volume de "Armadilhas de Um tempo", a história contornará a vida dos gêmeos e do primogênito Augusto, de Catalina e Esteban. Enquanto a verdadeira identidade de Augusto será descoberta no decorrer dos capítulos, trazendo forma à história, as dos gêmeos será determinante e expressa ao leitor desde o início. Osires, que significa "caçador de lobos", fará valer seu nome, ao iniciar desde cedo sua caçada aos inquisidores e carrascos quais não terá piedade alguma. Owena, que significa "jovem guerreira", também será ativamente companheira do irmão nas 8 maiores guerras protestantes da história. Ambos estarão sobre a tutela de um amigo de Esteban, "Arkadius", um ex carrasco e assassino profissional da corte de Henrique VIII, que vem fugindo da Inglaterra para a França adepto do calvinismo. Lá, cuidará dos gêmeos durante exatos 15 anos, e ensinará ambos à lutar, matar e se defender nas campinas de Estrasburgo enquanto o pai Esteban e os outros companheiros seguem Calvino para Genebra.


Após a morte de Calvino em 1564, Esteban e seus seguidores, voltam para Estrasburgo, mas o pacifista não imagina o que Arkadius  incutiu na mente de seus gêmeos, que nada havia de amor e piedade. A partir da volta do pai, os gêmeos decidem esconder a identidade impiedosa, saindo para os campos e dizendo ir refletir e contemplar a Palavra de DEUS, dando continuidade a obra dos seus pais. Porém, distante dos olhos de Delmar e Laguna, são as ovelhas desta, como serão conhecidos, assassinos vorazes daqueles que representam a igreja que persegue seus pais, tanto Osires quanto Owena usam roupas de caçador, e munidos de armas mortais, espalharão o terror huguenote por todo o lugar que passarem... Não terão piedade, muito menos seguirão os passos de amor e paz, qual seu pai e líder Esteban venerou em suas vida!

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Resumo Geral da Saga - "ARMADILHAS DE UM TEMPO"

 "ARMADILHAS DE UM TEMPO"

É com muita alegria que venho divulgar em meu Blog, as minhas 3 publicações, dentre elas; o romance qual venho trabalhando há anos "ARMADILHAS DE UM TEMPO". Um romance que será composto de 3 volumes pela extensão da história.



O primeiro volume leva o título de "NAS BRASAS DA INQUISIÇÃO", e se trata de um romance contemplativo, reflexivo onde os personagens analisam suas vidas e a realidade que os cerca para decidirem pelo seu destino. É neste volume que Esteban e Catalina, ao se conhecerem criam um laço profundo de afeto e cumplicidade, qual será culminante para os fatos decorrentes e os perigos que haveriam de correr. Em meio à intrigas, mentiras, traições e a injustiça da Inquisição romana, os personagens buscam na filosofia de vida, e nos ideais de Esteban Delmar um novo desfecho para suas vidas e das que os rodeiam.


O segundo volume  leva o título de "AS OVELHAS DE LAGUNA", é exatamente neste momento, que os personagens sairão do contemplativo  para sentirem literalmente na pele, os danos daquela época. E mesmo sendo levados ao limite da razão humana, permanecem firmes em sua fé e sobretudo em seu amor. Porém, todo dano neles causado, estaria sendo tecido de maneira distante, a teia mais sutil e indestrutível de todas, a da vingança...


O terceiro volume e último volume, intitulado de "EIS QUE O LOBO ERA CORDEIRO", deixa o cenário passivo dos dois primeiros volumes, para se tornar em um cenário onde todo o esforço de Esteban pela paz e verdade, viessem por água abaixo. Nada seria como antes, dali em diante a justiça seria feita pelas próprias mãos, trazendo espada e sobretudo o fim da paz, pois nada tinham com as armas da fé, e sim  a alabarda e o arco e flecha dos filhos de Laguna! Neste último volume, o romance vem fechar a saga, com revelações inimagináveis, máscaras caem nos momentos mais inoportunos... Esse volume será decerto, o mais desejoso de leitura para que se conheça realmente quem são lobos, e se houver, quem são os cordeiros...



sábado, 8 de setembro de 2012

Malas Prontas!


Almas livres...



Enganam a si e aos que imaginam poder por algum modo, prendê-las...
Existem almas que se mantém com as malas nas mãos. Mal as desfazem, prevendo decerto sua nova viagem.
Viagem essa que a fazem renascer, já cansadas da estagnação.
Se mostra impaciente e pronta, para mais uma aventura viver.
Que seja melhor que a de antes, pensam tais inconstantes.
Alimentando-se de novas experiências da viagem anterior.
E como um pássaro livre, já não mais deseja ficar.
Não há armadilha ou palavra, que a mantenham neste lugar.
Um som de longe a ouvir, para assim por bem de repente, decidirem se aventurar.
Seus espíritos adormecidos se poem finalmente a despertar.
E dançam em pura volúpia, pela nova aventura buscar.
Subitamente, saltando da cama  de malas já prontas, se encontram cada uma delas o novo caminho almejar.
Que felicidade sentem, ao verem despertar do sono e da estadia em tempos, que passaram naquele lugar!

Escritora Tereza Reche

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Site "ALMAS QUE AMAM"

O site ALMAS QUE AMAM acaba de nascer... Ele trará frases, poemas, crônicas e divulgação de diversos trabalhos literários de amigos meus escritores... Diariamente serão postados pensamentos e reflexões... Estejam á vontade para divulgar na linha do tempo, expor seus trabalhos e críticas!
T.Reche

terça-feira, 4 de setembro de 2012

O Estranho No Ninho (Conto)

São Paulo capital...
Naquele quarto, da mansão de seus pais, ou nos passeios sem destino no carro do ano oferecido sem esforço algum por eles, Fabrício contia um vulcão de rejeição pelo óbvio, pelo fácil e pelo injusto... Uma riqueza nauseante contrastada com a realidade que berrava pela sua alma.
O que foi feito erroneamente por Katarine sua mãe? Uma arquiteta casada com um dos mais bem sucedidos juízes daquela cidade, que sempre teve uma certeza insana, a de que conhecia sua prole...
Mas um silêncio tão nítido nos olhos de Fabrício provariam de forma devastadora á orgulhosa Katarine, que existia um clamor lá fora... Fora do conforto de sua mansão e dinheiro fácil.
E que talvez o apelo que o submundo fazia quase de forma inaudível para ela, gritava por seu filho de forma irresistível!
 
 
 
"Um Estranho No Ninho" é um dos contos da minha coletânea "No Foco Daquele Que Ama"

Desencontro de Marés (Conto)

2010... E a crueldade de um amor á distância.

Desde quando amores devem necessariamente serem vividos da forma que se idealiza a sociedade, para que se eternizem?
Não... Não necessitam.
Os dias vindouros, aliado a era da tecnologia haveriam de provar, que nem sempre sua alma gêmea chegará até você, e que em alguns casos como o de Paulo e Ana, jamais se unirão. Porém, mesmo a distância friamente rompendo sua paz, e nenhum esforço sendo reconhecido pelo destino... Eles entenderam que as vezes, apenas alguns dias bastam para que a alma mesmo agora sozinha, aceite; em algum espaço real, o amor existiu.

 
"Desencontro de Marés" é um dos contos da minha coletânea "No Foco Daquele Que Ama"


Ditadura de Corações (Conto)

1930... Minas Gerais, Ditadura Militar, era Vargas...

Anastácia tinha uma lado perigoso, a inocência... Felipe, um lado oculto, sua fraqueza frente á ela... Mas nem o perigo daquela ingenuidade ruiva, nem o amor entregue dele escondido do mundo, os libertariam da mais insana das ditaduras; aquela que impõe seu legado aos corações!
E perdidos em meio á interesses que não eram deles, pagaram por uma década sangrenta e fria, um preço alto demais.


"Ditadura de Corações" é um dos contos da minha coletânea "No Foco Daquele Que Ama"

Proposta de Capa do meu Romance "Armadilhas de Um Tempo"

O Romance ARMADILHAS DE UM TEMPO será dividido em parte I e II... A Primeira parte está quase pronta \o/... Segue a proposta de capa.
 
 
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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

"NO FOCO DAQUELE QUE AMA"

COLETÂNEA - "No Foco Daquele Que Ama"

Enquanto o século da tecnologia une corações, mesmo que as vezes em um enovelado de sentimentos e desencontros (1º), a década de 30 trazia prisioneiros de amores possíveis, entretanto proibidos por interesses político-militares.(2º)
E distante dessas realidades, estão á rasgar as águas do oceano da Europa, duas vidas que foram unidas pela traiçoeira personalidade dos mares, não ousariam fugir desse destino.(3º)
Por fim, as aparências muito nos engana, mas aquele que consigo viveu tantos anos, não lhe surpreenderia... Será? Nem mesmo após vinte anos, a mãe conheceu o espírito do filho.(4º)

São os quatro contos da Coletânea "No Foco Daquele que Ama"

1º - Desencontro de Marés (Ficção)
2º - Ditadura de Corações (Romance Histórico)
3º - Sinais de Um Amor (Ficção)
4º - O Estranho No Ninho (Ficção)

Agora é só publicar = }


sábado, 1 de setembro de 2012

Ontem, Hoje e Sempre...

ONTEM

Quase amou e foi amada.
Sentiu-se então sufocada.
Fugiu pra bem longe dali.
Agora, sem mesmo se permitir.
Ama e não é amada...
Sufocando aquele que ama.
Haverá  será sempre um desencontro?
Quando muito se quer, pouco tem.
E quando pouco deseja, muito lhe vêm.
Por que assim faz o destino, volúvel e sem direção?
Enlouquece a mente e desvirtua o coração.
E o corpo fica à vagar, carregando alma agitada.
Desejando quem não a deseja, repelindo quem quer se seja.
Nesse abstrato da vida, se vê tão longe de ter.
A paz que procura esta alma, que tão fácil haveria de ser.
Mas querendo aquele que a livre.
Das correntes do desejo do outro.
Acaba ficando a lacuna, perdendo o sentido da vida.
Seguindo a caminho do nada, a não encontrar a chegada.
Não se vê nada mais, além do fim sem começo e uma constante visão.
Daquele que seria e não foi, por sempre estar de partida.
Concluo e entendo agora, que ontem plantou a história.
Fugiu de momentos felizes, que hoje lhe faltam em memória.
E que sempre estará a procura, de algo que já não mais existe.
Essa procura tem nome, e foge ao possível de ter.
Seu nome dá início a escrita, e não dá chance de vida, àquele que outrora se fez perder...








quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Vento...

E o poeta faz mais uma coletânea de desilusões... Sua missão está cumprida. Devastadora brisa que vinha de longe... Sente-se ele sem pernas para fugir, sem braços para estender e assim ajuda pedir, sem seus olhos á ver onde está.
Se vê distante de casa, sem mesmo saber, de qual casa será? Anda agora com a mente, para lá e para cá... Foi um vento que ouviu dizendo suavemente... nos ouvidos do poeta que ainda lhe pertenciam. "Venha, eis o momento em que tudo será definido, em que tudo será diferente..."
Mas não tratava de voz, tão pouco verdade ao poeta, apenas vento... Qual da forma que soprou, da mesma, friamente a levou.
Agora eis o poeta, estendido no chão, sem seus braços e pernas, sem os olhos, apenas a mente, á guardar cada momento, daquele vento que veio, soprar a brisa distante e tão boa, de se fazer mesmo sabendo, que se tratava... "De vento".



quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Vazio... Simplesmente Vazio...


Percebemos quando amamos, quando odiamos, quando somos amados, e quando não o somos...
Desejamos algo, com ardência, e deixamos que se dissipe o desejo, simplesmente por não encontrarmos neste "algo", a mesma ardência e sim, um gélido silêncio camuflado num falso sentimento aparente.
Os passos caminham de encontro ao objeto de desejo, enquanto se tem forças ... E quando os passos vão cessando feito um coração já em seus últimos pulsos, é visto o momento de retrocesso.
Nem triste mais o é, simplesmente é nítida essa hora, momento em que mente e corpo juntos pela primeira vez conectados entendem, não mais há o que ser feito, nem criatividade há que possa salvar os destroços restantes de tão óbvio desamor.
Culpa, quem teria? Não...nem existe tal palavra... Só uma nuvem pálida e sem perfume algum, trazendo saudade de tudo, levando as lembranças de nada...
E assim se termina, histórias de amor, que jamais existiram...á não ser na mente daquele que amou.


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Trecho de um capítulo do romance "Armadilhas de Um Tempo"


Segue mais um pequeno trecho do capítulo que estou escrevendo do romance "Armadilhas de Um Tempo"...
"Sim...Pensou Catalina vagamente em sua mente confusa pelas torturas e dores, aquela voz...Era sim Ângela, mas onde ela estava? Estaria ela no paraíso? Ou era um sonho? O que era aquilo? Precisava pensar, assimilar tudo aquilo... Enquanto sua lenta mente, deteriorada pelos meses de tortura constante tentavam captar aquele cenário atípico, um frei que acompanhava  Ângela tomou a frágil moça nos braços.  Retiraram-na de forma calma, pois traziam uma carta assinada pelo cardeal Afonso de Portugal, qual tinha contato e amizade próxima com a agora madre superiora da 3ªOrdem do Carmo. Afonso era um cardeal infante, tinha apenas 30 anos, mas sua aversão pelo protestantismo era explicito, não permitia sequer livros e escritas advindos da Alemanha na época, visto que o rei Henrique VIII havia se desligado de Roma por se apaixonar por Ana Bolenna...
A inquisição em Portugal era relativamente letárgica em relação á Espanha, porém, Afonso preparava o campo para uma batalha tão sangrenta quanto. Porém, a amizade dele com Ângela, e seu desconhecimento acerca dos verdadeiros ideais dela, lhe davam privilégios indiscutíveis, ainda mais em tempos como aqueles... E nesse emaranhado de interesses, vínculos de amizades e segredos, Catalina finalmente estava livre.
E como se a alma dela fosse a alma de Esteban, e a dele fosse a dela, a liberdade que soprava ventilando seu espírito, foi um refrigério para o dele mesmo á distância em meio aos lençóis moribundos do corpo cansado e inerte daquele rapaz.
Seus olhos despertaram de repente, o corpo não movia, estava fraco demais, porém, o olhar abriu para ver o que era aquela sensação de liberdade estranha que de repente tomou sua alma.
Sua mente voltava mais uma vez ao passado, daquela tarde tão bela, e um sorriso quase tolo surgiu depois de tantos meses no rosto ressequido do rapaz... O coração inexplicavelmente parecia saltar no peito que pouco lhe chiava a respirar com esforço naqueles dias... Que felicidade estranha seria aquela... Estaria ele ficando louco?
Estaria por fim enlouquecido por tanto sofrimento e espera? Ficou confuso, tentou levantar-se... Sentiu dificuldade, mas sentou-se, e pode alcançar ao menos o raio fino do Sol no seu olhar tão tristonho, que agora transbordava uma felicidade singela e harmoniosa, quase divinal... Quase insana... Sem identificar o que e por que dela... Apenas sorriu.
Na longa estrada de partida, a carruagem que levava Catalina, era escoltada por cavalos brancos e seguranças do clero. Ela estava adormecida, até que a brisa fria despertou seu sono leve, e pode ver lá fora, finalmente uma luz que há mais de um ano não via... Levou as mãos aos olhos, estavam ainda sensíveis demais, voltou o rosto ao ombro de Ângela que a acalentou como uma mãe, e então voltou á adormecer."
A imagem, é a montanha de Montserrat na Espanha, onde Catalina, minha personagem fictícia, ficou encarcerada durante seu período de tortura pré-julgamento e execução pelo Tribunal do Santo Ofício.

sábado, 21 de julho de 2012

Quem é o Peixe, quem é a Lua?

Vou contar-lhes uma história:

Certo noite um peixe das profundezas do mar, viu pelo reflexo das águas um pequeno ponto de luz repentina, ele percebeu que esse feixe de luz não surgia sempre, era raro, tinha um formato semelhante á sua espécie, e se apaixonou pela imagem formada da película da água, não percebendo que se tratava da lua!
Seus dias eram angustiantes, pois ansiava pela noite que aquela linda imagem lhe trouxesse os diminutos momentos de tão puro prazer eterno.
Esse peixe passou toda sua vida apaixonado pela lua, e jamais descobriu de fato quem ela era, tão pouco interessava saber, pois o que ela lhe oferecia, mesmo que raramente fosse, lhe bastava trazer.
Existem sentimentos, tão inexplicáveis, que não precisam de nada á não ser serem sentidos. Esses sentimentos surgem de forma tão incomum para os dias em que tudo é físico, que sentir apenas, ou se mostrar heroico como o peixe que amou a lua, poucos o fariam...
Antes ter morrido amando a lua, iludido ser amado por ela...Que descobrir que ela jamais existiu, portanto jamais o amou...Seria doloroso demais...
Mas caso houvesse uma chance surreal da lua tornar-se um peixe, e mergulhar até ele, rompendo a distância entre o céu e o mar, isso faria... E jamais o deixaria, sendo sua ilusão, e o olhar ansioso do peixe por fim por eles destruídos.





segunda-feira, 16 de julho de 2012

Estive Pensando em Mim...


Estive pensando em mim de ontem para hoje, como sou inconstante...Como sou volúvel, e ao mesmo tempo previsível e de certa forma de uma personalidade imutável ao mesmo tempo...Não, não é contrastante o que eu disse...


Vejamos, já fui anarquista, me aquietei por vencida, revoltei-me com a hipocrisia, e voltei á contestar com o mundo! Vencida de novo me calei, temendo se punida pelos céus, mantive os pensamentos alinhados e um vulcão de ideias e incertezas borbulhando na minha massa cinzenta... Revoltei-me novamente e disse o que pensava, contestei através da escrita e não medi letras nem exclamações. Fui irônica, fui incompreendida entretanto respirei aliviada... Mais uma vez me escondi depois de um choque, num silêncio assombroso, me mantive assim e ainda tento dele escapar...Mas sinto o perfume de uma estrada que me chama para mais uma vez como todas as outras, dizer o que não gostam de ouvir, escrever o que temem ler, e mostrar que de nada serve para aquele que sabe o que defende, dizerem em deve crer ou fazer...Ou seja, melhor é que desistam de uma mente assim!


Afinal, sequer estas compreendem á si mesmas, inconstantes, misteriosas, fluidas demais... Ora possuidoras de uma imensa luz qual seria capaz de clarear todas as outras que se aproximassem dela, ora sombrias perdidas de si mesma... São mentes ricas e pobres, tomadas de uma bipolaridade constante, entre o que desejam e o que precisam ser, pois o que são não podem revelar num mundo que não as aceita, pois elas não o aceita também.


Inimiga do sistema invencível, relutante contra um ser maior que eu...Como seria vitoriosa a ponto de sair ilesa? Então irei prosseguindo dessa forma muito característica minha, ora me calando onde me reestabeleço e me alimento de um silêncio oportuno, ora fortalecida, exclamando ainda de boca cerrada, através da escrita, minha indignação que me corrói de forma esmagadora dia a dia, enquanto neste mundo qual repugno, ainda vivo...Detalhe, "ainda vivo...".


domingo, 15 de julho de 2012

DESISTÊNCIA...

Existem duas formas de desistência de um amor... Quando não se deseja mais esse amor, pois ele nunca existiu. E quando se deseja demais, sem que possa existir...Esse segundo feito, doloroso demais se faz, então melhor é a desistência que a persistência neste...Amores que findam, jamais foram amores, foram antes, sentimentos corriqueiros, ligeiros quais passam por entre nós, mas aqueles que se farão eternos, bem saberemos logo sua presença...E que se fuja dele, ao saber que são impossíveis...Por que existem amores falsos de fácil acesso, e amores verdadeiros quais jamais se realizarão, como que numa brincadeira cruel do destino que nos guia, simplesmente não permitirá este, que se revele a beleza do amor...Então, é aconselhável, que se desista dolorosamente, mas definitivamente da ilusão que envolve o sentimento da impossibilidade de amar, quase sempre esse fenômeno é seguido do desapego de um dos lados, fazendo o outro carregar a dolorosa bagagem da lembrança desse fato em solidão amarga...Torna -se melhor desistir de amar, por amar demais, sem poder amar... Que fique claro ao ser amado, que foi amado, que ainda o é... Mas que deixará de ser, assim espera o ser que ama, pois não foi permitido á esse amá-lo da forma que hoje o ama.

Sem mais...15/07/2012



sábado, 14 de julho de 2012

"Amor Não é Convivência"

O que vem a ser "dar certo" em relação ao amor? Seria um encontro ir até o fim, ou um beijo terminar em dois corpos na cama? Seria mais além, um casal permanecer junto até vias de fato, se unirem em matrimônio?
Loucura isso tudo é ao meu ver... Pois existem desencontros daqueles que amam, beijos que se tornam únicos, e amores que jamais se reencontrarão nesta vida!
O amor, é abstrato demais para se materializar da maneira que o enxergamos... O amor é algo que não necessita de cronos, de toque ou certeza, não precisa de recompensa ou retorno...Apenas existe, ou não.
Um sentimento desse porte, é tão excelente e maior que tudo o que se conhece, que despreza reencontros, despreza continuidade ou matéria...Sua essencia se faz perfeita o bastante, para dispensar qualquer outro sentimento, mesmo que o próprio amor, para que venha existir e manifestar-se na alma de alguém.
O amor não mora no coração, não enxerga fisicamente nem percebe o tempo, o que arde em saudade é a carne necessitando da outra qual se pode amar, ou não... A ansiedade é pelo toque, pela matéria e pela química deste mundo, qual o amor nada tem parte.
Sendo assim, se torna possivel amar, não se encontrando, não se tocando, não se convivendo...
"Amor é convivência"
De forma alguma aceitaria essa afirmação, há pessoas quais  jamais conviveram com quem amam, e jamais amaram com quem conviveram...A convivência mostra-se muito mais de forma nítida, como a responsável pela rotina, e pelo fim do amor, e não o contrário.
E haverão os que amarão, e jamais se encontrarão...Mas nem por isso, deixarão de amar...
O amor é simplesmente amor... Mais nada á ele se deve acrescentar, apenas e somente "amor".


Cena do filme Cold Montain, tudo haver com essa postagem sobre o amor, provando que se existe algo que ele despreza para existir, é a convivência!

Sinopse (O Silêncio de Eüller)

Um recém graduado em Filosofia, jovem participante de baladas, amizades perigosas e uma vida desregrada, faz com que esse jovem de classe alta, venha colher amargos frutos anos depois. Aniquilado por uma depressão profunda e crônica, envolvimento com drogas e inúmeras tentativas suicidas, finalmente encontra seu apogeu ao receber a notícia de ser portador de linfoma, uma neoplasia malígna que o levaria desta vida em curto prazo de tempo. Seria o fim de tanta angústia...
Entretanto, por ironia do destino, nessa fase encontra o que jamais ousara sequer procurar, seu grande amor, e agora, próximo do fim, vem desejar mais que nunca, nada mais nada menos, que sua vida!
Seria tarde demais?

"Eüller"...Misterioso até mesmo para mim!



A Liberdade é Chegada á Alma do Poeta!

Hoje se completou a metamorfose... Daquelas que doem, massacram e dilaceram á ponto de fazer-lhe sentir-se quase morto...
Mas as asas foram completadas, e elas adiantarão á bater... Como pode tanta dor gerar uma paz e individualidade tamanha!? Olhar e estar bem, saber que não haverá nada mais que isso, e sorrir quando antes apenas chorava.
Como é volúvel o coração do poeta, como é alma escorregadia de si mesmo, enquanto grita por socorro vindo este, capaz é de ignorá-lo e olhando-o por cima deixá-lo para trás, voando agora ligeiramente.
A alma do poeta não é confiável... Nem mesmo para ele, desconfie sempre destas, quais não conhecem seus minutos posteriores, basta um olhar, um sussurro ou ainda um imaginar, para que tudo seja uma nova história.
Quantas vezes estas almas se surpreenderam á si próprias, mostrando-se misteriosas até mesmo para a capa que as protege.
Quão sedutoras são estas almas, envolvendo de forma distante a mente dos que tentam alcança-las, esforço perdido o é... Antes se mantenha distante, apenas a observá-las, será diminuída sua decepção, elas sofrem decepções, mas regeram de forma assustadora... Não ocorre o mesmo com os que se entrelaçam nelas.
Uma vez envolvidos em seus pensamentos voluptuosos, em seus olhares lânguidos e inertes de pecado, quase puros então, impossível se torna simplesmente esquecê-las. São pura paixão, porém inundadas de ternura e castidade insana as almas destes seres, os poetas, que voam feito beija-flores, quais não serão capturados tão facilmente, que desista qualquer um que deseje fazê-lo.
Apenas saibam, elas choram sim, de forma á rasgar-lhes a carne literalmente se caso for, entretanto como divinamente despertam um dia, seus olhos fitam o nada e esses mesmos se encarregam de transbordar-lhe o peito de ansiedade e desejo por liberdade...
Uma liberdade de sentimento, de paixões, de amores, de alegrias ou não, tornando-as castas novamente, esquecidas de qualquer palavra dita ou ouvida. Então renascem de um minuto á outro com as vestes novamente alvas, para novos sonhos e novas dores!
Portanto, almas que não poéticas...Esqueçam seus desejos mais profundos, pois essas almas já não pertencem á este mundo!
 



quarta-feira, 11 de julho de 2012

SINOPSE do meu segundo livro "O SILÊNCIO DE EÜLLER"



O SILÊNCIO DE EÜLLER

Existem dias em que não estamos bem... Existem anos que não estamos bem... Mas existem almas, que nunca estão bem..

Em uma cidade tranquila do Estado de São Paulo, um rapaz chamado Eüller Scaravatti, estava apressado. Andava no ritmo dos carros agitados na hora do almoço, todos queriam comer àquela hora... Mas ele mal se lembrara disso, com um currículo na mão apressava-se para tentar talvez pela última vez de tantas outras um novo emprego... Recém-formado em Filosofia tinha planos de “mudar o mundo” com seus pensamentos tão revolucionários... Pobre Eüller... Em que momento ocorreu-lhe que isso seria coerente? Mas lá estava, toda sua energia posta e transpirando por seu ser, até que encontrou na porta do prédio que havia solicitado que enviassem currículos para a vaga, um aviso com letras garrafais: “VAGA PREENCHIDA”. Sorriu para si mesmo, introspectivamente, como que ironizando a situação... Maneou a cabeça, e levando a mão á despentear-se deixou aquela cena, e lentamente agora teria apenas que voltar... Voltar e voltar... Como de costume, pensou com ele mesmo. Esse era o destino de Eüller, um rapaz qual viria á manipular sua própria vontade de desistir, até que um desânimo colossal lhe engolisse repentinamente, e  então, o destino resolvesse brincar mais um instante com ele, trazendo-lhe depois de toda uma Vida; uma razão qual  não mais lhe serviria depois de todo um teatro em que atuou, onde a vítima do drama e o “bobo da corte”, fora ele...

PRIMEIRO CAPÍTULO

"Onde Estão os Sinais?"


segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sonhar é Preciso...

Tantas vezes tentamos fugir dos sonhos, e fixar na realidade, afinal, são apenas sonhos... Mas será que realmente é necessário e determinante isso? Creio que não, a realidade é para alguns, o sonho para outros, viver a realidade pode muita das vezes ser utópico para alguns, quando que viver seus sonhos se torna mais real... Se está confuso, é por que faz parte daqueles que necessitam da realidade para viver, se está claro, necessita sonhar pelo mesmo efeito.
No sonhos não se sofre, pois direcionamos por nós mesmos o resultado de nossas ações, e isso é adorável!
Sair do mundo real, as vezes é necessário, para a sobrevivência daquele que não é tão real assim... Afinal, existem seres que não são para este mundo, são para os sonhos e suas belezas repletas de melodias e cores, do rosa ao lilás, do branco ao vermelho... A realidade é obscura demais para eles, nada veem, apenas os confunde...Uma confusão que altera os humores, leva á profunda dor e desânimo pela vida.
Então que seres desse aspecto, possam ter o direito legal de simplesmente "fingir" aos realistas, sorrir, clamando em seu peito pela paz, acalentar quando na verdade necessitam ser acalentados, mas jamais serão.
Que possam gritar de forma áspera, para que como escudo, possam esconder o mais sensível pranto em sua alma...Salvando-a de realismos avassaladores.
Que se mostrem sínicos e críticos, quando em seu íntimo pouco se importam com toda a massa universal, antes perdoam de forma tão rápida e simples, amam de maneira tão expansiva que amedrontam á eles mesmos, de onde vem tanta passividade dos seres que sonham?
De onde nasce tanto sensível e etenizado sentimento ágape? E ainda mais questiono, por que e para que servem estes seres viverem neste universo que não lhes pertence, que não os assume, muito menos os compreende?
Talvez não haja resposta, talvez haja mas muito bem escondida... Em um labirinto fractal, que apenas vem atordoar á eles quando se decidem descobrir respostas para suas dores. Então estes seres decidem por fim, já não mais questionar, já não mais argumentar, e sim buscar um silêncio qual não deveriam ter deixado, e prosseguem apenas adormecidos em seus sonhos que servem como remédio e salvação paliativa enquanto se mantêm aqui.


sábado, 7 de julho de 2012

Game Over...

Já imaginou ter a coragem de sorrir para o mundo enquanto as lágrimas escorrem por sua alma? Ainda mais, consegue imaginar as mãos sem rumo para tentar expressar a incompreensão, de como pode um sentimento surgir de repente e destroçar seu coração? Pode entender o que é se envolver num manto de sedução monótona e monóloga? Criar um mundo tão belo, que jamais existiu... Viver um reflexo de um alguém que vive tão distante, o que você, apenas "sonha" viver...
Sabe o que é ouvir melodias que parecem transcender seu ser, e fazê-lo acreditar nestes instantes, que poderia ser real...E imagina o que é, após tudo isso, acordar e ver, que jamais houve algo. Que o que era um fruto, seu coração enxergou como a árvore frutífera, e o que era brisa, teu peito ansiou por uma tormenta!
Agora, que suspire lentamente, e aos poucos vá se conformando com o fato de que, não devemos subir longos degraus, se não antes nos prepararmos para se viermos deles despencar...
Mas que fique entendido, mesmo que se prepare para a queda, essa sempre o surpreenderá, pois o corpo se levanta, os cabelos se ajeitam, e o rosto investe na falsa alegria, mas coração nenhum se mantém inteiro diante de uma desilusão...
E faça-se compreender definitivamente, que existem casos, como o do coração ansioso por um amor irreal, que ninguém mais merece tal queda, senão ele mesmo. Pela culpa de amar sem razão, pela incoerência e inconsequência fazendo de um todo, a desgraça de seu ato egoísta.
Que não venhamos á culpar o reflexo inocente pela dor que nos cerca, pois quem amou o reflexo, foi tão somente em sua solidão desvairada, nosso inconsequênte coração.
Antes sorria desta vez de fato, sabendo que o reflexo amado, pode enfim estar livre dos sonhos que o envolviam, podendo viver uma realidade, qual não se fez para a alma que o amou. A prova de que o sentimento ultrapassa o real, é o ato de se despedir daquele que seria sua única felicidade, para que assista de longe, a felicidade deste. Nada mais nobre, nada mais puro, nada mais "irreal", por isso apenas aquele que possui a nobreza desse sentimento o faz, e que nunca venhamos á culpar o próximo por nossa dor, pois são nossos corações que enxergam além, muito além do que o destino pode nos oferecer...

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Antes o Mal Pré Conceituado Que Aquele Que o Pré conceitua!





Se existe algo de extrema revolta, maior que a política brasileira, que a violência e a falsidade humana, e que nauseante todas estas coisas juntas, é o Preconceito.
Essa palavra tão discutida ultimamente gera conflitos, polêmicas e ainda, em pleno século XXI, ineficácia!
Preconceito é a forma mais explícita de um ser humano demonstrar o quanto é ignorante e soberbo. O fato de enxergar o próximo como intolerável o faz tão imperfeito senão mais que aquele que é visto por ele.
O preconceito pode vir de religiosos, de não religiosos, heterossexuais

ou homossexuais, de negros contra brancos e vice-versa, daquele que não possui dependência química contra os que dependem dela... Daquele que possui um prato diário de comida contra os que comem seu lixo... Dos que veem suas profissões mais dignas que as de outros, e assim por em diante... Preconceito é um reflexo, se você possui, é indigno da pessoa qual pré conceitua.



São inúmeros e decadentes os argumentos dos seres preconceituosos, se colocam contra os que se prostituem, mas não desejam saber o porquê desse desvio de conduta...
Colocam-se contra os que se drogam, entretanto não procuram saber a história dos que envolvidos com ela se encontram...
Se julgam mais dignos que prostitutas e “cafetões”, mas não sentem na pele o que eles sentem em sua solidão.
Reclamam por uma situação de justiça, todavia agem com injustiça na maior parte do tempo, enxergam a malignidade alheia, mas desconhecem seu fedor tão nítido.
Pessoas assim andam altivas, com os olhos semiabertos á localizar o ser supostamente vil em relação á elas...
Quão patético é ouvir de uma boca fétida, que está indignada com o casamento gay, ou ainda com a liberação da maconha... Oras o casamento gay não fere sua casa, tão pouco a liberação da maconha transforma um coração. Entretanto corações preconceituosos, nem maconha, nem crack nem mesmo a morte reverte seus pensamentos!
Entre um preconceituoso e um dependente químico, um ser dado á marginalidade, uma prostituta inconsequente e toda a margem da sociedade, ficam com estes, mas repudio a primeira opção!
Nada se torna obscuro e indigno, sem antes sofrer todo um processo dilacerante, qual aos poucos lapida o que foi inocente e bom, para tornar em malícia e maldade...
Ninguém nasce violento, tão pouco marginal, procurássemos o porquê do clímax alcançado por eles, entenderíamos que só são dignos de julgar o próximo, aqueles que passaram pelo mesmo vale da morte... O que não é o caso de 99% dos seres repugnantes, quais levam á classificação de Preconceituosos.
O maconheiro nasceu sem vício, a prostituta nasceu virgem, e o assassino inocente... O que, e por que o sem vício procurou a maconha?
A prostituta a lascívia e o assassino o delito? Não custa nada, antes de elevar os teus olhos contra estes, refletir por uns instantes... E quem sabe através destes segundos, deixar de pré conceituá-los e aprender á perdoar...





quinta-feira, 5 de julho de 2012

"O Silêncio de Eüller"

"Quando ele achou que havia encontrado a solução para suas dores... Se deparou com o oceano que escondera dele até então, os segredos do desejo pela vida... Mas agora, era tarde demais..."

Dormi por volta das 5:40hs hoje... Desde ontem escrevendo "Armadilhas de Um tempo", refletindo na vida e sofrendo as reviravoltas da ansiedade passional incerta... Então foi quando, pela manhã vi toda uma história, do início ao fim... Se a ansiedade por um lado trouxe uma porção sutil de angustia, por outro, fez surgir um novo livro :)

O silêncio de Eüller, será um desses romances que são perfeitamente escritos para um seletivo perfil... Aproveitando-me da análise que há dois dias fiz acerca dos Signos, a experiência fictícia qual o decorrer da vida me faz passar, e sobretudo a homogeneidade das emoções que cercam-me no momento, surgiu o personagem de Eüller.
Um homem perdido num mundo insuportável para ele, em busca constante pelo fim de tudo o que mais o persegue, a "vida..."
Entretanto, essa busca teve fim, pois esta inimiga dele, desistiu antes mesmo que ele o fizesse... E quando achou, ter enfim encontrado a paz de sua confusão e tortura íntima, descobre que o que tanto procurava e jamais encontrara, chegava finalmente até ele... Mas num momento tardio demais! Ou não, nem sempre o que pensamos ser o fim, realmente o é... Eüller viu em Sophia a jóia que procurava durante uma vida, e quando pensou não existir, ela vem até ele não apenas para salvá-lo do fim, mas de tudo o que tanto o fizera desistir de buscá-la...
E entre os segredos que eles mesmos mantinham entre si, a vida trouxe para o silêncio de Eüller a prova de que jamais teremos o controle de nosso destino!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Um Culpado Para O Delito

Tudo tem um final...
Bem aventurança é que venha ter, sem ele, o final, quem resistiria por muito tempo? Descobri com os anos de vida, que quem avisa que está fugindo, é por que deseja ser perseguido... Que se desejo solidão, me perco mesmo de mim, para que ainda mais dificuldade haja em me encontrar...
Basta, basta de almejar o que não nos pertence, grande mal o é... Peso demasiado e dor desnecessária, canto e música melancólica tocada apenas para os que se mantém assim.
Esperança, já antes de ser gerada, perdida, pois não será notada a alma que clama em silêncio, não em silêncio... Esse que impera tamanha solidão, das mais eternas e inúteis, saiba alma, que não terá sucesso com tal dor, não há quem ouça, nem quem compreenda, pois é só tua essa dor.
Quantas vezes achava ela que boa nova enfim chegava... Mas de todas, nada ocorreu, senão a mesma roda viva, qual é girada de forma infeliz, pela própria alma teimosa, que ainda teima em crer que desta vez á de ser diferente.
Compreende agora de uma vez, e por final de todas as vezes que levantou, não mais levante, não desgaste o pouco de energia contido, tão somente espera que os dias, tragam bálsamo talvez, um pouco de trégua e nada mais...
Por gentileza ó alma, pare com isso... Deixe que o restante de seu ser possa ter um pouco de neutralidade, que deixe de sofrer sempre por algo desnaturado e cruel, crueldade essa que ainda por cima se mantém de forma ingênua e livre do delito cometido, pois não possui culpa alguma...
Se existe uma culpada, e existe... Esta é você.


terça-feira, 3 de julho de 2012

Ar & Água ... E os Opostos Se Atraem ...


Hoje terminei minha pesquisa de dois dias consecutivos acerca dos "Signos", e se antes não gostava agora então tenho aversão á esse assunto...
Não bastasse ele acertar meus mais íntimos sentimentos, que achei serem segredos unicamente meus =( , ainda descubro que o signo do qual este íntimo almeja, é segundo essa linha de pensamento oposto ao meu!
E que se meu ser ecoa emoção e amor incondicional, o qual admiro, ecoa frieza e calculismo, logo sendo um perigo á fragilidade pisciana, levando-a ao profundo mundo de abandono e carência imensurável!
Ora, ar e água jamais se completariam... Pois segundo esse conceito água remete á uma delicadeza cristal, sacrificando sua alma pela dor qual não venha dela, já ar, se mantém livre, desprendido de emoções e até mesmo indiferente á estas alheias...
Água, anseia pelo afago de almas, presença constante e proteção de uma dependência particularmente espiritual, pois não consegue se apaixonar, apenas amar... E ar, anseia pela liberdade, ausência e independência total, apaixonando-se mais pelo intelecto que pela alma de alguém...
Pronto, eis-me aqui desprovida de compreensão, de foco e mesmo proteção se buscando do "ar" estas, quais segundo os signos, tanto necessito, e quais dificilmente terei =( ...
Pois enquanto, peixes vivem fora deste mundo insuportável, confirmo... O admirável, ar, se coloca de forma muito bem encaixada, senão perfeita no mesmo mundo...
Concluo neste fim da noite, que um envolvimento com ar, nada mais vem causar senão uma intensidade ainda maior da característica mártir do amar pisciano... Parece imperfeito aos olhos de todos, mas como vemos o mais interno das emoções, posso dizer que não só se torna ainda mais belo esse desencontro, quanto perfeito para seres onde o incondicional e a ilusão, é muito mais deliciosamente real que a própria realidade...
Mas se for para viver este mundo, ainda que obrigatoriamente, prefiro levar em conta a Física, prefiro ser menos mística, e mais científica, pois a ciência me privilegia neste momento onde se afirma que "Os Opostos Se Atraem"... ;)

E para finalizar este assunto definitivamente, segue a baixo uma lista dos piscianos mais admirados por minha pessoa, e que incrivelmente segundo suas biografias, não só pensavam de forma semelhante, como realmente vivem de forma tão surreal quanto... Inexplicável, e interessante.



Antonio Vivaldi - 1678
Heitor Villa-lobos - 1887- 1959
Albert Einstein - 1879- 1955
Kurt Cobain - 1967
Enrico Caruso - 1873
Steve Jobs - 1955
Pierre Auguste Renoir - 1841
Linus Pauling 1901
Dr. Seuss - 1904
Gabriel O Pensador
Tereza Rachel
Prince Edward - 1964
Michelle Pfeiffer
Rachel Weisz
Jennifer Aniston
Cindy Crawford
Ana Hickmann
Eva Mendes
Letícia Sabatella
Eva Longoria



Pobrezinhos... Vivem no mundo da Lua como eu, são incompreendidos mas até que há um manto de beleza e romance sobre isso tudo... Fora a afirmação sobre "ar e água..."Gostei =)



segunda-feira, 2 de julho de 2012

Pisciana...Eu?

Nunca levei em conta assuntos esotéricos... Por falta de interesse, princípios pré definidos, enfim... Mas por que eles acertam de forma tão precisa? Intriguei-me com isso, senão dizer me irritei por um instante... Como pode uma linha de pensamento tão padronizada acertar de forma proporcional a personalidade de um todo? E ainda, como pode milhões de seres simplesmente por terem sido gerados e vindos a este mundo na mesma data, terem suas personas tão similares e previsíveis...
Bastou então para que eu, como de costume me entregasse á um universo de pesquisas deste assunto, através de variados pontos de vista, desde a racional matemática, até o abstrato introspectivo mundo das emoções.
Nossa... Boquiaberta fiquei, ao notar que não se trata de misticismo ou bruxaria, como muitos pensavam, inclusive eu... E sim de um emaranhado de fatos, confrontos emocionais, teses e confirmações acerca da personalidades variadas com uma pitada singela de pscicologia vaga...
A palavra Signo significa em sua essência: "Indício, marca, símbolo, sinal indicativo, significante, significado", correto; então parti á estudar artigos científicos do ponto de vista psicológico para compreender a influência dessa "significância" sobre o comportamento individualizado dos seres humanos quais, de forma estatística são organizados estratificadamente.
Então eu... Teoricamente "Pisciana"...Resolvi descobrir o que, e se, o que se diz acerca de minha personalidade é real... Tive um susto, possuem um cheklist da minha vida!!

Segue abaixo o que encontrei *o*

                                                                               Perfil.
Sonho... fantasia... devaneio... Os mais emotivos, os mais receptivos e mais simpáticos seres da Terra. Quem vai conseguir ficar com raiva desses seres tão gentis, com aquele olhar lânguido, doce e meigo? Sempre prontos a ajudar as pessoas, eles são capazes de grandes sacrifícios para salvar as pessoas dos males do mundo. Muito sensíveis a tudo, percebem ao seu redor um mundo além do concreto, além do real, que é o mundo em que eles costumam estar com freqüência. Se há um mundo da Lua, é lá que eles vivem.
Costumam buscar explicações místicas para o mundo e estarão sempre abertos às ciências místicas e esotéricas. Muito compreensivos e sensíveis, sempre percebem as pessoas e seu estado de ânimo. São ótimos conselheiros, e até um tanto compulsivos quando querem auxiliar alguém. Falando assim parece que são ingênuos e tímidos ao extremo. Até são, mas são alegres e companheiros. Um tanto distraídos, desligados mesmo, às vezes arregalam os olhos e fixam um ponto no infinito. Até parece que alguém puxou o fio da tomada e eles se foram, mas logo voltam, e podem dizer tudo o que aconteceu na sua ausência. Talvez por pertencerem ao último signo do zodíaco, têm um pouco de cada um deles. Podem ser estabanados como os arianos, teimosos como os taurinos, versáteis como os geminianos, carinhosos como os cancerianos, egocêntricos como os leoninos, críticos como os virginianos, sociáveis como os librianos, profundos como os escorpianos, filósofos como os sagitarianos, reservados como os capricornianos, altruístas como os aquarianos e uma miscelânea de todos, os piscianos. Eles são meio camaleônicos, assumindo a forma e a postura de quem estiver ao seu redor, incorporando seu estado de ânimo e comportamento. Por isso são simpáticos. Além do mundo da Lua, eles também vivem na Terra, já que não tem outro jeito. Piscianos nunca serão conhecidos pela pontualidade. Adoram dormir e curtir cada momento de todas as tarefas e podem demorar horas para se arrumar para um encontro. Se um pisciano chegar a uma reunião mensal da diretoria, logo cedo, mas atrasado, com cara de sono e roupas próprias para noite, pode apostar que ele foi dormir tarde, se é que dormiu, por ter esticado a noite anterior num longo papo. Adoram a noite esses piscianos. O ambiente noturno os fascina. Bares com música, meia-luz, barulho de copos, um mundo meio irreal e fantasioso os fascina tanto que eles esquecem do mundo lá fora. Românticos ao extremo, poderão ficar um bom tempo escolhendo flores para a namorada e mais um tempo para escrever um bilhete apaixonado. Mas, voltando ao assunto inicial, aquela reunião, ninguém vai ficar bravo com ele. Com aqueles olhos sentimentais e quase sempre molhados, vai cativar e sensibilizar qualquer um. E ninguém também vai se importar com sua roupa, que se não for a da noite anterior, será bem despojada. Um jeans e uma camisa ou jaqueta bem confortável (piscianos detestam roupas apertadas) e um sapato. E aqui podemos nos deter um pouco mais. ADORAM sapatos. De todos os tipos e cores, e de todas as idades. Costumam manter seus sapatos por anos, assim como as roupas, às quais se apegam tanto. No conjunto eles sempre estarão bem vestidos. Mesmo que venham com uma roupa velha, parece que estão vestindo um modelito muito atual. Piscianos adoram cruzar os pés quando estão de pé, e mesmo sentados estarão com eles juntos sob a mesa. Muito intuitivos, é sempre bom dar atenção ao que eles falam, já que são tão perceptivos. Aliás, por conta disso, sempre sabem das coisas que gostamos. Costumam receber as pessoas em sua casa com o som da música que gostamos (e eles adoram música) e o nosso prato favorito. Mas, voltando à reunião: trarão muitas idéias, já que são muito criativos, mas não estarão anotadas em lugar nenhum, ou então num papel minúsculo no meio da agenda cheia de outros iguais, o que faz com que eles esqueçam algum detalhe. Mas sempre dão um jeito, inventando algo para compensar. E são muito inventivos mesmo. Inventam de tudo, e podem, criar uma história maluca para justificar alguma falha ou esquecimento, mas não são mentiras... mentirinhas bobas, que de tanto o pisciano pensar como colocá-las acabam se tornando tão plausíveis que ele mesmo confunde se foi invenção sua ou realidade. É que suas memórias são assim: imagens. E como o mundo real e o imaginário se confundem, ele adota uma verdade que está em sua imaginação. Ah... a reunião. Ele chegará esbaforido, com suas roupas confortáveis, sem nenhum papel na mão, e justificando o atraso com a desculpa da reforma do banheiro da vizinha que atrapalhou a passagem de seu carro na garagem. Mas não tem importância. A reunião estava marcada para a semana seguinte, e nem era com a diretoria. Era com o mecânico de seu carro, e estava marcada para ontem. E ele veio de táxi, pensando que já havia deixado o carro no conserto.


Se o homem de Peixes parece um príncipe encantado, a mulher de peixes parece Cinderela. A mulher pisciana costuma ser bonita e sedutora, com uma aparência meiga e suave, lembrando aquelas peças de porcelana francesa. Claro que nem todas poderão usufruir do requinte e refinamento exigido pela sua elegância e charme, mas, mesmo assim, a pisciana ainda será alegre e romântica. Envolta por uma aura meio mágica e misteriosa, pode atrair os homens com facilidade, só de ficar sentadinha, com as pernas cruzadas (elas adoram cruzar as pernas, como todo o povo de Peixes). Sempre exala um perfume suave, meio indecifrável, que encanta os homens. Se for do tipo menos tímido, se insinuará, mas sempre com um certo ar de reserva, o que atrairá ainda mais os homens. Se for do tipo mais tímido, ficará olhando de longe, e mesmo assim chamará a atenção do homem. Quando ocorrer a aproximação ela estará aberta a todos os carinhos, como se estivesse sempre aprendendo a arte de amar e tendo primeiro contato com o amor. Isso faz os homens se sentirem especiais. Aquele seu ar meio misterioso realmente tem razão de existir, e descobrir seus segredos torna o contato mais excitante. Pronto... você estará definitivamente envolvido pela pisciana, e daí em diante sempre terá que protegê-la, e ela faz questão disso. Como todo signo de água, exigirá atenção constante, e você terá de ser um príncipe encantado para sempre. Se você se esquecer disso, ela também esquecerá e o amor irá desaparecendo aos poucos... assim como começou. Mas ela se encarregará de deixar o amor vivo, sempre olhando você com aquele olhar distante, tentando resgatar o príncipe que ela conquistou, ou deixou conquistá-la.

Este com certeza é o mais romântico dos signos. Quando Shakespeare idealizou o amor impossível de Romeu e Julieta, com certeza estava envolvido com o espírito de Peixes. O amor sublime, sem fronteiras, que cega e inebria. Escancaradamente romântico, seu amor é capaz de levar as pessoas a esquecer do mundo real e só viver um mundo onde o perfume, a música e a paz eterna reinam. Se você quiser conquistar alguém de Peixes terá que ser muito, mas muito carinhoso, chegando-se lentamente e suavemente demonstrando sua intenção de lhe dar colo e proteção Quando menos esperar você o conquistou e ele estará se abrindo para você. Parece fácil, né? Só tem uma coisa: foi ele que conquistou você. Piscianos costumam ser como sereias. Seduzem as pessoas que querem apenas com o olhar, com o seu ar e sua presença enigmática. As pessoas que são envoltas por esse véu de sedução não têm escapatória. Estão na rede do Peixes, que nessa hora é o pescador. Daí em diante você estará preso em sua rede, e vai ser difícil sair dela. Não que ele seja controlador, mas sabe cada vez mais seduzir e você terá dúvidas se quer realmente sair dessa relação meio mágica e etérea. Depois de algumas horas com seu amor de Peixes, parecerá que você viveu um sonho, uma fantasia. Quando você acorda, ou melhor, quando você se despede, parece que tudo foi um sonho bom, que fica na lembrança o dia inteiro. Céus... como eles conseguem encantar. Será magia? Será sonho? Nada disso... é amor.


= (     Por que acertaram 99,9% ? Bom, não sei e ainda estarei estudando outros pontos de vista, por que isso até então está um tanto "místico" demais para mim ... ;(



domingo, 1 de julho de 2012

Entorpecência da Alma

"Ouça... E entenda... O que foi que fez, ou, por que foi que fez?"
Indagando um coração entorpecido ao outro, causador da entorpecência...
Pouco, tão pouco se torna necessário quando por um instante, se deixa introduzir as mãos, certas do que focam, no mais profundo do peito, arrancando-lhe a paz, vertendo-lhe a vida... Argumento nenhum seria o bastante para justificação desse ato.
Maldito e bendito ao mesmo tempo... Traz fogo, água e sede! Fogo que só obedece ao que entorpece... Água que transborda sentimentos do entorpecido, e sede, muita sede...Daquele que esse "mal tão bom", causa.
Ah se pudessemos exterminar a sede, a saudade, a falta, o vácuo do que se forma, quando todo o ar necessário não se encontra próximo da alma...
Mas e quando ainda, além de tudo, o entorpecente sequer tem noção de sua ação entorpecedora... Mesmo que se diga saber, mas não mensura tal dimensão, pois se a soubesse de fato, piedade teria do coração entorpecido.
"Corra dormir para esquecer, tente preencher o vácuo e sanar esse mal causado"... Conselhos alheios de corações nada enfermiços. Todavia não se dorme, e quando o faz, se enriquece a morbidade da paixão... Se tenta esquecer, logo lembra-se do que se deve ser esquecido, e ao tentar preencher o vácuo, é tragado por este, na angustiante falta do ar que ocuparia seu espaço vazio... Então conclui-se que, se entorpecido estiver o peito por um outro distante de si, que apenas aguarde sua chegada, ou não... Pois buscar remédio, é desalinho e tempo perdido... Se vier á salvá-lo por fim, se entorpeça de outro ânimo, e por este seja ainda mais entorpecido!
Caso nunca chegue a solução, deixe que o peito transpire tal entorpecimento, até que se verta a última gota, seja em forma de silêncio ou de dor... E que por fim após essa depuração natural da alma, venha sentir pela primeira vez, a sanidade de não mais desejar aquilo que não se tem...



sexta-feira, 29 de junho de 2012

A "Tampa", A "Panela", e Mais "Ninguém"...

Já ouviram falar de um antigo ditado popular qual diz: "cada panela tem sua tampa"?
Um desaforo diria eu acerca dele...
Aos românticos de plantão digo; o que se vê são panelas desprovidas de tampa, e tampas deformadas sendo ajustadas á força pela ocasião.
Diga-me de forma sincera, acha mesmo que toda panela tem a tampa próxima de si, ou então sabe da existência desta numa exatidão tal, que "milagrosamente" se achem de forma fácil e sem esforço nenhum.
E não mais haja a necessidade de se questionar, sobre a deformidade, qual não se encaixa na panela, mas mesmo assim, provando não ser sua tampa, é mais cômodo achar que ajustes são "naturais"...
Não, errado! Quando se encontra a tampa, essa deve vir na exatidão da panela, não deverá haver ajustes, não deverá haver aceitações dessa ou aquela deformidade, pois a tampa certa não vem deformada, ela se encaixa.
Mas a maioria permanece ajeitando até os dias de hoje, deformidades, vedando, ajeitando aqui e ali, trabalho esse desnecessário se tivesse uma porção mais de paciência e espírito analítico para esperar que a tampa perfeita fosse encontrada... Mesmo que não seja agora, mesmo que haja dificuldades para encontrá-la. Mas antes uma espera por algo perfeito, que se apegar em algo que precise de reajustes eternamente.
E por fim, desconectam friamente a natureza dos fatos, trazendo para si, o que não lhe pertence, e tirando de outrem, a "tampa perfeita"...
E ainda enfatizo impudência desse ditado, pois existem as panelas que precisam ser livres de tampa, estas por mais que busquem, nada encontrarão... A questão não é social, pessoal, estética ou emocional, a questão é um "fato".
Algumas necessitam, outras não, e se determinada panela recusa por independência da tampa que á lacraria, essa tampa não terá escolha á não ser refletir a mesma independência...
Triste não é?
Entretanto uma nova maneira de enxergar o por que de ser induzido pelo destino, á uma solidão tão estável, e tão concreta...


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Um Sujeito Chamado "Rumo"

Imagine alguns passos sem rumo algum... Alguém procurando esse personagem necessário.
O "Rumo"... Porém, em certos momentos, parece que ele brinca conosco... Foge, se esconde, até mesmo ri de nós.
Pior de tudo isso, é fazê-lo no pior momento possível! Naquele, qual mais necessitamos dele... Então somos obrigados é correr, á maneando a cabeça preocupadamente, procurá-lo feito bonecos em suas mãos.
O "Rumo" não me parece ser um bom sujeito, pois não age de forma justa conosco... Perdemos ele na situação avassaladora da paixão, do amargo e confuso momento do desequilíbrio, qual neste, mais ainda torna-se difícil encontrá-lo.
E então, á passos rápidos, se pode ouvir o seu riso, apartando-se de nós, e ali ficamos, rodeando com os olhos distantes a proximidade, buscando resposta e abrigo, mas não encontrando nada...Pois perdemos o Rumo.
Não bastasse tanto, ainda sequer podemos ignorá-lo, pois sem ele o que seria de nós? Então lá estamos, andando, cabisbaixos, humilhantemente á implorar por este sujeito piedosamente, que volte ao nosso encontro... Pois sem ele, andaríamos demais, cansaríamos demais e exautos morreríamos na desistência, vencidos pelo cansaço.
E enfim, em sua soberba justificável, ele acaba por vir a nosso encontro, e ao estender sua mão retilínia, de um instante ao outro, nos leva á deixar tudo o que antes parecia fim, para um novo recomeço... Mas bem que poderia deixar de brincar de esconde-esconde ;)