A sensibilidade demasiada é algo tão singelo, não deveria existir nestes dias... Não nas pessoas.
É como um cristal em mão brutas, desentendidas, e prestes á deixá-lo resvalar ao chão.
Riscos correm criaturas sensíveis com frequência ao caminhar, dialogar ou expor pensamentos, ferimentos constantemente trazem e cicatrizes incontáveis.
Preferem, quando não entretidas em sua inocência momentânea, o silêncio e a busca por criaturas tão transparentes quanto. Quase sempre permanecem reflexivas, temendo mais um desalento.
Todavia, a reflexão não os protege de um sobressalto, e este não os poupa de mais cicatrizes...
Então que pudessem refugiar-se longe daqui, em um lugar ameno, livre da sagacidade que os rodeia como leões suas presas.
Onde as palavras são singelas como eles, e as mãos que os carregam, floculadas feito nuvens...
Onde as palavras que ouvíssem fossem as que comumente dissessem com seus sorrisos e semblante honesto, e pudessem sem medo de fitar os olhos de todos, crendo, não trazer destes mais cicatrizes em sua alma...
Um sonho? O Paraíso? Delírio? Não se sabe... Apenas se afirma, que apenas nesta forma de espaço, é viável criaturas de demasiada sensibilidade, se sentirem em casa...
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Sensibilidade
Escritora, docente e biomédica.
Sou escritora desde os 8 anos, sempre pesquisando e buscando fontes confiáveis para produção de minhas obras.
Em 2005 dei início à minha carreira docente, qual sofreu término em 2017. Lecionei neste período em ensino fundamental, médio e superior na área da Saúde. Atualmente, dedico-me à Literatura e Blogs que sustento, dentre eles: "Diário da Alma/ Por Tereza Reche e "Ordem e Progresso Sempre".
Sou espiritualista, pisciana e Bolsonariana resolvida!
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