sexta-feira, 8 de junho de 2012

Acordando do Encanto...

Nada que seja dito em certos momentos é o bastante á ponto se convencer o irrefutável.
O barulho lá fora pode insistir bravamente, mas a constante dos pensamentos lineares daquele que compreende, cala-se frente á insistência exaustiva exterior.
No momento em que o sentimento torna-se desatento, a razão ocupa a lacuna esperada, e nada, nada mais será visto de forma poética e benigna, mas racional e sensata.
Sensatez diverge do romantismo cego e doador, e o que antes fora momentos de haver aceitação insana disseminada, agora vem a ser análise fria e realística do medo de sofrer.
O peito que bate forte demais, sofrerá tais consequências, tolice desnecessária o é, entretanto, aquele que esforça-se em meio ao imenso prazer de sonhar, estancar tal batimento desordenado, terá sucesso.
Vejo isto, sinto isto, assisto isto, ouço isto...E sobretudo, confesso com toda certeza poética da alma, que temo a clareza de que, este deva ser o cenário de seres providos mais de sonhos, que de realidade.
 

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