SALVE-ME
Mas passíveis de compreensão, revisões salvarão a transmissão da linguagem quando a sanidade voltar.
Necessário se faz escrever agora, são nessas horas que a mente expõe sua mais visceral bagagem de sentimentalismo.
Dor.. Música, ela está aqui, de fundo, lenta, suavemente fazendo-me companhia....
Os olhos pesam e se fecham esporadicamente me fazendo tecer um texto curto de tempo imprevisível.
O lapso vem e me vejo de repente diante a tela novamente, sonhos... Sonhos expostos nela. São tantos que prefiro escolher os menos psicodélicos e desconcertantes.
Meu rosto se encontra amortecido, talvez pelo etanol socialmente tragado...
Ele é companheiro daquele que cria, assim como Bukowksi o dizia, mas parece que por fim em alguns instantes me encontro sã e as imagens são reais, teclas, o pálido da folha virgem e a ansiedade do ponto que me aguarda antes da digitação, como que dizendo, vamos, diga-me, tecla-me, inspira-me, traz-me a vida!
São tolos momentos, são tolos instantes de sanidade insana, sem sentido algum... Não há o que dizer, só risos salgados enquanto se tecla... Mas no mais infortúnio das entranhas da alma, um relutar intraduzível se manifesta querendo manifestar-se sem êxito. Como numa náusea miscigenada à ansiedade e pânico.
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