quarta-feira, 4 de julho de 2012

Um Culpado Para O Delito

Tudo tem um final...
Bem aventurança é que venha ter, sem ele, o final, quem resistiria por muito tempo? Descobri com os anos de vida, que quem avisa que está fugindo, é por que deseja ser perseguido... Que se desejo solidão, me perco mesmo de mim, para que ainda mais dificuldade haja em me encontrar...
Basta, basta de almejar o que não nos pertence, grande mal o é... Peso demasiado e dor desnecessária, canto e música melancólica tocada apenas para os que se mantém assim.
Esperança, já antes de ser gerada, perdida, pois não será notada a alma que clama em silêncio, não em silêncio... Esse que impera tamanha solidão, das mais eternas e inúteis, saiba alma, que não terá sucesso com tal dor, não há quem ouça, nem quem compreenda, pois é só tua essa dor.
Quantas vezes achava ela que boa nova enfim chegava... Mas de todas, nada ocorreu, senão a mesma roda viva, qual é girada de forma infeliz, pela própria alma teimosa, que ainda teima em crer que desta vez á de ser diferente.
Compreende agora de uma vez, e por final de todas as vezes que levantou, não mais levante, não desgaste o pouco de energia contido, tão somente espera que os dias, tragam bálsamo talvez, um pouco de trégua e nada mais...
Por gentileza ó alma, pare com isso... Deixe que o restante de seu ser possa ter um pouco de neutralidade, que deixe de sofrer sempre por algo desnaturado e cruel, crueldade essa que ainda por cima se mantém de forma ingênua e livre do delito cometido, pois não possui culpa alguma...
Se existe uma culpada, e existe... Esta é você.


Nenhum comentário:

Postar um comentário