sábado, 14 de julho de 2012

A Liberdade é Chegada á Alma do Poeta!

Hoje se completou a metamorfose... Daquelas que doem, massacram e dilaceram á ponto de fazer-lhe sentir-se quase morto...
Mas as asas foram completadas, e elas adiantarão á bater... Como pode tanta dor gerar uma paz e individualidade tamanha!? Olhar e estar bem, saber que não haverá nada mais que isso, e sorrir quando antes apenas chorava.
Como é volúvel o coração do poeta, como é alma escorregadia de si mesmo, enquanto grita por socorro vindo este, capaz é de ignorá-lo e olhando-o por cima deixá-lo para trás, voando agora ligeiramente.
A alma do poeta não é confiável... Nem mesmo para ele, desconfie sempre destas, quais não conhecem seus minutos posteriores, basta um olhar, um sussurro ou ainda um imaginar, para que tudo seja uma nova história.
Quantas vezes estas almas se surpreenderam á si próprias, mostrando-se misteriosas até mesmo para a capa que as protege.
Quão sedutoras são estas almas, envolvendo de forma distante a mente dos que tentam alcança-las, esforço perdido o é... Antes se mantenha distante, apenas a observá-las, será diminuída sua decepção, elas sofrem decepções, mas regeram de forma assustadora... Não ocorre o mesmo com os que se entrelaçam nelas.
Uma vez envolvidos em seus pensamentos voluptuosos, em seus olhares lânguidos e inertes de pecado, quase puros então, impossível se torna simplesmente esquecê-las. São pura paixão, porém inundadas de ternura e castidade insana as almas destes seres, os poetas, que voam feito beija-flores, quais não serão capturados tão facilmente, que desista qualquer um que deseje fazê-lo.
Apenas saibam, elas choram sim, de forma á rasgar-lhes a carne literalmente se caso for, entretanto como divinamente despertam um dia, seus olhos fitam o nada e esses mesmos se encarregam de transbordar-lhe o peito de ansiedade e desejo por liberdade...
Uma liberdade de sentimento, de paixões, de amores, de alegrias ou não, tornando-as castas novamente, esquecidas de qualquer palavra dita ou ouvida. Então renascem de um minuto á outro com as vestes novamente alvas, para novos sonhos e novas dores!
Portanto, almas que não poéticas...Esqueçam seus desejos mais profundos, pois essas almas já não pertencem á este mundo!
 



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