domingo, 15 de julho de 2012

DESISTÊNCIA...

Existem duas formas de desistência de um amor... Quando não se deseja mais esse amor, pois ele nunca existiu. E quando se deseja demais, sem que possa existir...Esse segundo feito, doloroso demais se faz, então melhor é a desistência que a persistência neste...Amores que findam, jamais foram amores, foram antes, sentimentos corriqueiros, ligeiros quais passam por entre nós, mas aqueles que se farão eternos, bem saberemos logo sua presença...E que se fuja dele, ao saber que são impossíveis...Por que existem amores falsos de fácil acesso, e amores verdadeiros quais jamais se realizarão, como que numa brincadeira cruel do destino que nos guia, simplesmente não permitirá este, que se revele a beleza do amor...Então, é aconselhável, que se desista dolorosamente, mas definitivamente da ilusão que envolve o sentimento da impossibilidade de amar, quase sempre esse fenômeno é seguido do desapego de um dos lados, fazendo o outro carregar a dolorosa bagagem da lembrança desse fato em solidão amarga...Torna -se melhor desistir de amar, por amar demais, sem poder amar... Que fique claro ao ser amado, que foi amado, que ainda o é... Mas que deixará de ser, assim espera o ser que ama, pois não foi permitido á esse amá-lo da forma que hoje o ama.

Sem mais...15/07/2012



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