quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016


EU ESTARIA LÁ



E naqueles minutos em que eu maquinava contra mim, contra meus sentimentos e pensando, lastimavelmente que seria-me a solução... 
Suicidei todas as palavras que de fato precisariam ser ditas... 
Estas, são parte de mim... Ah como haviam palavras!
Talvez um romance de início, meio e fim totalmente diferente!
Daqueles que onde os passos seus seguissem, lá estariam os meus.
Não a segui-lo... Não a procurá-lo... Mas a estar sempre, todo o instante em que o desejasse, ao seu lado. 
E passariam, meses, anos, séculos e milhares deles, sim, lá estaria apenas, como pomba branca de paz , a aguardar que me dissesse, talvez de repente, que me desejava.
Não me importariam os dias, as teias a nascerem dia a dia... O mofo dos sonhos esquecidos. Não, não haveria importância.
Ouça!
Ouça com avidez....
Creia, não esqueça...
Não haveriam fatos ou eventos que desviassem os passos daquele que verdadeiramente ama!
E este, esta, estes e estas ainda estão lá...
A aguardar, meses, anos, séculos depois, milhares deles... 
Que você o clame por companhia. 
E ainda, voando e alcançando os céus,
eu peço que renovem o sonho lúcido...
Eu lhes peço que ao menos possa uma única vez,
sobrevoar o mesmo mar, na mesma escuridão da noite em que o encontrei...
E sim, sei bem quem estava lá, a observar-me sorrindo pela paz que transbordei.
Paz esta, que não senti mais, desde o dia em que o vi...



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