NORMOPATIA DO AMAR
Existem duas formas de amantes; os que amam e os que são amados. Não seria possível ser ambos, quem nisso crê decerto se engana facilmente ou, busca mentir a si mesmo.
O limiar entre um e outro é o mais eternal abismo que se possa haver entre ambos onde, o que ama não percebe por amar e o que é amado por sê-lo.
Essa discrepância se faz necessária para que haja o ciclo penoso da busca incessante do amar e ser amado.
Não haveria movimento se o abismo fosse ultrapassado, não haveria gosto pelas conquistas ou, ainda, não haveria o que buscar. Seria unicamente e nada mais, tédio o Amor.
Mas ele não é.
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