terça-feira, 19 de janeiro de 2016



DELÍRIOS DE CASSANDRA




Não houve solidão nenhum dos momentos em que estiveram os pensamentos dela, agregados ao dele.
Mesmo a pele gritando por outra, mesmo salivando pelo seu beijo.
Não, Cassandra não sentia-se só, pois quando os olhos se fechavam para o seu mundinho tosco, sua mente arrancava-lhe o espírito inflamável e o fazia atritar-se no vento!
Um vento amigável e preciso, qual levava a tornar-se una no corpo calmo e tranquilo do homem que ela, furiosamente em sua inércia almejava


Escritora Tereza Reche

Nenhum comentário:

Postar um comentário