quinta-feira, 24 de setembro de 2015


O AMOR





Emanava o amor...

O amor era tal, que sentia-se envergonhada em expor diante daqueles que não a compreenderiam...
Não se tratava de um amor pessoal, ou de um sentimento voltado a algo ou alguém...
Era como explosões multi direcionadas.
Estas sempre lhe transcendiam a ponto de subirem como bálsamo até as estrelas...
Talvez somente estas pudessem entender tanto amor.
Sentimento empático, que seguia os passos de uma dança bonita...
Onde seu corpo apenas fluía... Fluía e fluía. 
Os olhos lhe cerravam e um sorriso puro lhe surgia.
A luz da Lua ela dançava, e aquele amor, direcionado a tudo e todos simplesmente nascia.
E num êxtase de alegria, sufocava toda as dores que sentia...
Dissipava a opressão que lhe fazia...
E nestes, somente nestes momentos ela entendia...
Era para isso que se encontrava ainda aqui.






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