sábado, 1 de setembro de 2012

Ontem, Hoje e Sempre...

ONTEM

Quase amou e foi amada.
Sentiu-se então sufocada.
Fugiu pra bem longe dali.
Agora, sem mesmo se permitir.
Ama e não é amada...
Sufocando aquele que ama.
Haverá  será sempre um desencontro?
Quando muito se quer, pouco tem.
E quando pouco deseja, muito lhe vêm.
Por que assim faz o destino, volúvel e sem direção?
Enlouquece a mente e desvirtua o coração.
E o corpo fica à vagar, carregando alma agitada.
Desejando quem não a deseja, repelindo quem quer se seja.
Nesse abstrato da vida, se vê tão longe de ter.
A paz que procura esta alma, que tão fácil haveria de ser.
Mas querendo aquele que a livre.
Das correntes do desejo do outro.
Acaba ficando a lacuna, perdendo o sentido da vida.
Seguindo a caminho do nada, a não encontrar a chegada.
Não se vê nada mais, além do fim sem começo e uma constante visão.
Daquele que seria e não foi, por sempre estar de partida.
Concluo e entendo agora, que ontem plantou a história.
Fugiu de momentos felizes, que hoje lhe faltam em memória.
E que sempre estará a procura, de algo que já não mais existe.
Essa procura tem nome, e foge ao possível de ter.
Seu nome dá início a escrita, e não dá chance de vida, àquele que outrora se fez perder...








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