quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Vento...

E o poeta faz mais uma coletânea de desilusões... Sua missão está cumprida. Devastadora brisa que vinha de longe... Sente-se ele sem pernas para fugir, sem braços para estender e assim ajuda pedir, sem seus olhos á ver onde está.
Se vê distante de casa, sem mesmo saber, de qual casa será? Anda agora com a mente, para lá e para cá... Foi um vento que ouviu dizendo suavemente... nos ouvidos do poeta que ainda lhe pertenciam. "Venha, eis o momento em que tudo será definido, em que tudo será diferente..."
Mas não tratava de voz, tão pouco verdade ao poeta, apenas vento... Qual da forma que soprou, da mesma, friamente a levou.
Agora eis o poeta, estendido no chão, sem seus braços e pernas, sem os olhos, apenas a mente, á guardar cada momento, daquele vento que veio, soprar a brisa distante e tão boa, de se fazer mesmo sabendo, que se tratava... "De vento".



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